A tecnologia veio para facilitar as nossas vidas, simplificando atividades do dia a dia e elevando o nível de entretenimento. Porém, o uso excessivo e indevido pode trazer diversos prejuízos para a saúde mental.  

De acordo com o relatório State of Mobile, da Data.AI, em 2023, cada brasileiro passou 5,02 horas por dia usando o celular. O celular é o principal meio de acesso à internet, sendo usado por 98,9% dos brasileiros, seguido pela televisão (47,5%), computador (35,5%) e tablet (7,6%), segundo pesquisa realizada em 2023 pela Febraban Tech.  

A psicóloga Mariana Gusso explica que o uso excessivo de telas pode causar insônia. “Como consequência, surge a dificuldade em atingir as etapas mais profundas do sono”.  Além disso, podem aparecer dores do corpo, sintomas de dependência, prejuízos na memória e até depressão e ansiedade.  

Para crianças pequenas e bebês de até dois anos, a exposição às telas não é recomendada. “Não traz nenhum benefício. Estudos comparativos indicam que bebês que foram expostos a uma outra língua através da televisão não mostraram aprendizados significativos. Já aqueles que tiveram o contato por meio de uma relação com uma outra pessoa, aprenderam mais”.  

A especialista afirma que é preciso fazer uma seleção do conteúdo consumido. “Devemos limitar o tempo que é assistido e para crianças, utilizar de desenhos de baixo estímulo que não viciam”.  

Apesar das contraindicações, existem os benefícios. “A tecnologia pode servir como suporte na aprendizagem, conhecer conteúdos novos e também proporcionar momentos culturais. O segredo é termos equilíbrio, utilizar as telas e no tempo certo e sem exagero”.  

Como é a sua relação com as telas?  

Este conteúdo foi ao ar no programa Fala Paraná, da FARCOM, no quadro Momento Saúde. Você pode ouvir o conteúdo completo no site da FARCOM.

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