O Dia Nacional do Teste do Pezinho é celebrado em 6 de junho. A data foi criada para relembrar a população brasileira sobre a importância deste teste para a vida do recém-nascido.
O Teste do Pezinho é um exame realizado a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê, aos 2 a 5 dias de vida, com o objetivo de detectar doenças genéticas e metabólicas. Hipetireoidismo congênito, fibrose cística e doença falciforme; são algumas doenças identificadas pelo teste.
Milene Meller, pediatra, explica que para além de detectar doenças, o teste também serve para auxiliar no tratamento da doença após ser identificada. “Com apenas uma gota de sangue podemos triar, diagnosticar e depois tratar certas doenças que, com o diagnóstico precoce na primeira semana de vida já terão uma boa evolução”.
Segundo a pediatra, o Teste do Pezinho faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de diversas doenças congênitas, sintomáticas e assintomáticas, ainda no período neonatal a tempo de interferir no curso da doença.
Milene diz que, através do Programa, há medidas para que se amplie a capacidade de detecção destes testes. “Estamos sempre em busca da ampliação destes testes para mais doenças se engajando e acompanhando políticas públicas e ações louváveis da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo (SBTEIM)”.
Além do Teste do Pezinho, há o Teste da Orelhinha, Teste do Olhinho, Teste da Linguinha e Teste do Coraçãozinho. Todos eles, fazem parte do PNTN e são obrigatórios em todo o território nacional, reconhecidos como direitos dos recém-nascidos.
A pediatra fala sobre o Teste do Pezinho Ampliado. “Temos também o teste do pezinho ampliado, que serve para rastrear doenças genéticas, metabólicas, infecciosas e imunológicas”.
Este é um direito de toda criança. Há 23 anos, é um teste obrigatório e gratuito, previsto pela Lei 10.889/2001.