O jejum intermitente é conhecido pela sua eficiência na perda de peso, a partir da mudança de hábitos na alimentação. Esse tipo de dieta, quando acompanhado por um profissional qualificado, pode trazer mais benefícios à saúde.
De acordo com a nutricionista Camila Pazello, o jejum intermitente consiste na alternância nos períodos de alimentação. “Existem diferentes tipos, sendo a mais famosa, a escala 16×8”. Ou seja, 16 horas de alimentação livre e jejum por 8 horas. Também são possíveis as rotinas 12×12 e 20×4, seguindo a mesma lógica.
Essa forma de alimentação é adotada, principalmente, por conta da perda de peso, mas existem estudos que afirmam que o jejum intermitente possa trazer benefícios para a saúde, como a melhora da sensibilidade a insulina, redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e a promoção da longevidade. “Vale ressaltar que os resultados variam de pessoa para pessoa”.
A terapeuta alimentar, Jéssica Krapp pratica o jejum intermitente há 5 anos e possui um perfil no Instagram sobre a sua rotina. Ela conta que começou em 2019, como uma estratégia de emagrecimento. “Comecei porque uns amigos da minha cidade, Joinville/SC estavam fazendo, me chamaram para participar de um grupo no WhatsApp. À princípio achei loucura”.
Ela conta que nesse período tinha acabado de passar por uma reeducação alimentar e perdido 7,5 Kg. “Mas, fiquei curiosa, e quis tentar uns 30 dias para ter a certeza que era “desnecessário passar fome”. E para a minha surpresa, na primeira semana já estava adaptada e amando, por conta da praticidade”.
Mas não foi tão fácil no início. “Minhas dificuldades foram antes de começar. Como a maioria das pessoas, eu tinha muitas crenças limitantes”. Assim que estava habituada, a terapeuta afirma que os benefícios foram sentir menos fome, menos vontade por doces e mais disposição, leveza e bom humor.
Esse tipo de jejum não pode ser adotado sem acompanhamento médico. A nutricionista afirma que é importante consultar um profissional antes de iniciar essa dieta. “Especialmente pessoas com condições médicas pré-existentes, como mulheres grávidas, crianças, adolescentes, pessoas idosas e pessoas com algum distúrbio”, alerta.
Este conteúdo foi ao ar no Momento Saúde, no programa Fala Paraná, da última terça-feira (14). Você pode ouvir o programa e o quadro temático no site da FARCOM-PR.