A prática esportiva é essencial, e para que a realização de exercícios físicos exerça o maior número de benefícios para sua saúde é importante ter uma alimentação adequada e estar em dia com todas as vitaminas que seu corpo precisa. Elas são substâncias fundamentais para o correto funcionamento do organismo e desempenham algumas funções importantes no desenvolvimento e no metabolismo, facilitando também a libertação e a utilização de energia.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) as pessoas deveriam consumir diariamente no mínimo 400 gramas de frutas, legumes e verduras para obter a quantidade ideal de vitaminas necessárias. As refeições têm sido cada vez menos nutritivas e a falta desses nutrientes causa desde o cansaço até o desenvolvimento de doenças. Entretanto, a inclusão de vitaminas e suplementos na dieta deve ser realizada com orientação do médico ou nutricionista.
A farmacêutica e defensora do envelhecimento digno para os idosos Thaisa Kataoka, explica que os suplementos alimentares não são considerados medicamentos e, por isso, não devem ser utilizados para prevenir ou curar doenças. “Parte dos consumidores de suplementos alimentares e complexos vitamínicos é realizada por praticantes de esportes, eles são destinados à pessoas saudáveis com a finalidade de fornecer de nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos para complementar a alimentação”, completou.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou recentemente uma Instrução Normativa (IN 76/2020) que dispõe sobre a atualização de listas de constituintes, de limites de uso, de alegações e de rotulagem complementar dos suplementos alimentares, que Thaisa afirma que trará benefícios para os consumidores, já que agora haverá a necessidade de índices mínimos de determinadas substâncias para rotular como uma “indicação funcional”. Entretanto, ele orienta que é necessário continuar atento pois a sobrecarga e mistura de substâncias presentes em suplementos podem prejudicar a saúde.
É importante buscar orientação profissional e evitar a automedicação de suplementos e vitaminas, mesmo que a correria do dia a dia faça parecer que estamos precisando. “Há quem acredite que as vitaminas e complexos vitamínicos “não fazem mal”, o que não é verdade. Por exemplo, se consumidas em excesso, podem levar ao fenômeno conhecido como Hipervitaminose. O consumo das vitaminas deve ser acompanhado por profissional especializado, por tempo determinado e após a realização de exames laboratoriais, orientou Thaisa.
Já os suplementos vitamínicos, são indicados somente para suprir uma falta emergencial, como explicou o nutrólogo Leandro Vaz ao portal EcoDebate. “Os suplementos vitamínicos estimulam o metabolismo a voltar a funcionar bem e quando cumprem sua função devem ser substituídos pela dieta saudável. Legumes verdes são fontes do complexo B; laranja, cenoura e frutas vermelhas, têm vitamina A; as cítricas são ricas em vitamina C; e os óleos vegetais, ovos, cereais integrais e peixes garantem vitaminas D e E”, reforçou Vaz.
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