No fim de ano, com as festas de Natal e Ano Novo, é comum exagerar na alimentação e por isso, os riscos de uma intoxicação alimentar aumentam. Alimentos mal condicionados, principalmente nos dias mais quentes, podem estragar e serem fontes de doenças.
Segundo o gastroenterologista e professor de Medicina da Universidade Positivo, Mauricio Chibata, normalmente a intoxicação alimentar ocorre pela ingestão de algo contaminado, ou seja, um consumo de bebidas ou alimentos que contenham vírus ou bactérias. “A pessoa pode pegar consumindo algo que contenha parasitas ou outros tipos de agentes contaminantes, como algum alimento que contenha um produto químico, por exemplo. São coisas que podem fazer com que o organismo sinta os efeitos colaterais dessa intoxicação”.
Como evitar?
O especialista afirma que a melhor maneira de evitar a intoxicação alimentar é uma boa higiene. Lavar bem as mãos e os alimentos, e higienizar bem os talheres e panelas. Além disso, é fundamental cozinhar bem os alimentos, principalmente carnes e ovo, e armazenar de maneira adequada os alimentos, mantendo-os refrigerados, principalmente nos dias quentes, onde os alimentos estragam com uma maior facilidade. É importante também evitar consumir produtos fora da validade.
Cuidados ao ser contaminado
Ao pegar uma intoxicação alimentar, o principal cuidado é manter uma boa hidratação. Caso seja uma intoxicação leve é importante cuidar da dieta, ingerindo comidas leves e evitar alimentos de difícil digestão, como laticínios e proteínas. Em casos mais graves o paciente deve procurar atendimento médico o mais breve possível, evitando automedicação, para que o tratamento seja mais efetivo. As crianças e idosos devem redobrar os cuidados, pois esses grupos se desidratam com muita facilidade. Além disso, mesmo após a recuperação da intoxicação, é recomendado manter uma alimentação mais leve nos próximos dias pois a lesão do tubo gastrointestinal causa uma sobrecarga importante no organismo. Lembrando que, quando a doença evolui para um quadro mais sério, fica mais difícil de ser controlada, podendo tornar-se uma septicemia e, em casos mais extremos, pode causar até mesmo o óbito.
Este conteúdo foi ao ar no quadro “Momento Saúde”, no programa Fala Paraná, da FARCOM, na última terça-feira (17). Para ouvir o programa completo, clique aqui.