O Novembro Azul é uma campanha de promoção da saúde que fala sobre o câncer de próstata. Durante o mês, instituições, empresas e órgãos de saúde, compartilham mensagens de apoio para os pacientes que sofrem com a doença e conscientizam toda a população masculina sobre a prevenção, sintomas e diagnóstico.
O câncer de próstata é um tumor que afeta a prostática, uma parte do sistema reprodutor masculino. A próstata é uma glândula pequena, que fica localizada abaixo da bexiga e é responsável por produzir parte do sêmen.
É o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. A doença pode crescer de forma lenta e não apresentar sinais durante a vida, ou pode crescer rapidamente e causar metástase, ou seja, se espalhando para outros órgãos.
A urologista Gélcia de Almeida Barbosa, diz que na maioria dos casos, o câncer de próstata é de evolução bem lenta na maioria dos casos, sendo assintomático nas fases iniciais. Porém, sintomas urinários, principalmente, podem ocorrer. “Eles estão ligados a uma afecção prostática muito frequente após os 50 anos de vida, chamada HPB (Hiperplasia Prostática Benigna) que causa vários sintomas como: maior frequência miccional, diminuição do calibre e força do jato urinário, micção noturna, dificuldade de esvaziamento vesical e sensação de resíduo urinário após a micção”.
Um dos exames que diagnostica a doença é o exame PSA. “O Antígeno Prostático Específico é um exame de sangue que não detecta somente doença prostática maligna, mas também pode mostrar níveis elevados relacionados com o aumento benigno da próstata, traumas e processos inflamatórios”.
Para ela, o exame PSA, aliado ao exame toque retal, aumentam em 80% a confirmação diagnóstica da doença.
Gélcia destaca que a idade pode ser um fator de risco importante para o desenvolvimento da doença. “O rastreamento e detecção precoce são a melhor prevenção para o câncer de próstata. A idade considerada adequada para o início dos exames preventivos para homens sem risco é de 45 anos. Os homens que apresentam fatores considerados de risco devem ficar atentos às consultas rotineiras de prevenção, sendo considerado ideal o exame a partir dos 40 anos”.
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