Uma boa alimentação está diretamente ligada a uma saúde equilibrada. Quando há alguma alteração no consumo de alimentos, o corpo sente os efeitos, causando consequências negativas para o indivíduo. Os transtornos alimentares são condições psiquiátricas que provocam alterações persistentes nas refeições, mudando a relação do indivíduo com a comida. 

Segundo pesquisadores, cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de transtorno alimentar, isso representa uma proporção de uma a cada vinte pessoas. Dentre elas, crianças e adolescentes vem sendo cada vez mais diagnosticadas. Conforme aponta estudo publicado no Journal of the American Medical Association em 2023, 20% dos jovens apresentar algum distúrbio alimentar.  

A nutricionista Magda Cruz explica que os mais comuns na população são anorexia nervosa, bulimia nervosa e a compulsão alimentar. Ela explica que a principal causa, principalmente da anorexia e da bulimia, é o medo de engordar. “O medo fora do comum que faz com que essas pessoas não como o comam e, em seguida, usem métodos purgativos”. Na compulsão alimentar, a pessoa tem medo de engordar, por isso, fica longos períodos sem fazer refeições. “O corpo dela não aguenta, então vem seguido de uma compulsão”.  

As causas são diversas, mas se destacam a distorção de imagem corporal e a busca pelo enquadramento dos padrões sociais. Traumas da infância também podem levar a distúrbios alimentares.  

É importante ressaltar que esses distúrbios são doenças. “A pessoa que é acometida não consegue controlar. É maior do que ela esse medo de engordar ou essa vontade de comer”. Por isso, o tratamento com uma equipe multidisciplinar é importante. O acompanhamento com nutricionista, psicóloga e psiquiatra são essenciais para que a pessoa consiga sair desse quadro.  

Este conteúdo foi ao ar no Momento Saúde da última terça-feira (10), dentro do programa Fala Paraná, da FARCOM. Ouça o programa completo, clicando aqui. 

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